lobo e lua

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23.4.10

O perigo do carboidrato

Dra. Inocência Pirassununga
NUTRICIONISTA E ENDOCRINOLOGISTA
CRM 99979562443106970321046/MG

Queridas leitoras:

Atendendo ao convite do charmoso editor deste telejornal (é um jornal que está na tela, portanto É um telejornal!!!), escrevo este artigo no sentido de alertar todas vocês sobre os perigos de um carboidrato que geralmente está na mesa do povo brasileiro.

Antes de mais nada, é preciso lembrar que nem todo mundo tem grana pra comprar esse tal carboidrato. Outras, não têm nem mesa pra colocar o carboidrato. Algumas têm mesa e até arrumaram uns trocados pra comprar o carboidrato, mas só depois lembraram que não têm fogão, nem gás, nem pratos e muito menos panelas. Estas leitoras podem parar a leitura por aqui mesmo, pois esse assunto não as interessa nem um pouco, posso garantir!

Mas, as que têm essas coisas todas aí devem prestar atenção no meu método de emagrecimento para quem quer perder peso rapidamente. Muito se fala, quando o assunto é carboidrato, no espaguete, na lasanha, no canelone (ai, que delícia!!!), como se essas invenções dos italianos pudessem fazer algum mal à saúde.

Ora, mas que coisa mais idiota! Se macarrão fizesse mal à saúde, Sophia Loren seria bonita daquele jeito? E Claudia Cardinale? Gina Lollobrigida? Isto, sem falar nos homens italianos (aaaiiiiii, cala-te boca!!). Um dia, contarei sobre minha viagem a Roma, Florença, Veneza, mas agora não posso.

A massa (e que maaaaassaaaaaa, aaaiiiii!) italiana não tem nada com isso. Mostrarei e provarei que, para se manter uma silhueta que deixa os homens babando, basta apenas evitar o arroz!

Sim, isso mesmo! O arroz é o grande vilão de nossa alimentação! Ontem mesmo, fui almoçar aqui perto com o pessoal deste jornal e provei que podemos passar tranquilamente sem o arroz em nossa alimentação diária. Enquanto eles enchiam o prato de arroz, se empanturrando de carboidrato, eu fui pra outra prateleira e segui a minha dieta.

Misturei quatro coxas de galinha (ou seja, duas coxas de uma galinha e mais duas coxas de outra galinha) com um farto pedaço de pernil (de porco) e 25 colheradas de pirão, feito com a mais genuína farinha brasileira.

Pronto! Provei a todos que é perfeitamente possível fazer uma boa refeição sem o tradicional acompanhamento do arroz. Tudo é uma questão de tradição, nada mais! Alguns céticos poderão perguntar: mas, como é possível o arroz engordar, se os povos do Oriente, como japoneses, chineses, coreanos e vietnamitas, comem tanto arroz e são tão magros?

Ora, minhas amigas, a resposta está no livro do fenomenal nutricionista e endocrinologista japonês Mijaro Nomuro, que escreveu o best-seller "Ping Johga Habola Kon Pong", que, traduzido literalmente, quer dizer "Porque o arroz é benéfico em épocas de guerra, mas muito perigoso em épocas de paz".

No famoso best-seller, o professor Mijaro Nomuro, que passou os últimos 50 anos se dedicando a defender sua tese de que o macarrão, principalmente o frito, é muito bom e gostoso, e o arroz é perfeitamente dispensável, explica claramente que os povos orientais são magros, mesmo comendo arroz, porque eles mesmos colhem o arroz.

Naquela ginástica de abaixa-levanta pra colher o arroz, ainda mais no meio daquele aguaceiro todo, os povos orientais acabam perdendo muitas calorias. Não é mole ficar o dia inteiro naquele abaixa-levanta, experimenta pra você ver! À noite, depois que terminam o serviço, os orientais estão tão cansados que nem conseguem descascar o arroz. Assim, comem o arroz integral mesmo! Entenderam?

De acordo com as pesquisas do professor Mijaro Nomuro, a casca tem um componente que combate o carboidrato do arroz. É por isso que os orientais não engordam. Se você, minha amiga, ver um japonês gordo, pode saber: ou é lutador de sumô, que comeu muito arroz branco pra engordar, ou é um japonês que vive viajando pelo mundo e comendo o que não presta.

Numa próxima oportunidade, quando nosso charmoso editor me convidar novamente, escreverei sobre uma de minhas sobremesas favoritas: arroz doce!

É, com doce pode. E vou explicar direitinho. Mais uma vez, com a ajuda do famoso professor japonês Mijaro Nomuro!

Até lá, garotas!

11.4.10

As grandes questões existenciais

Lana Esthevlana
COLUNISTA ANTI-SOCIAL


Vida - Com uma boa pitada de hedonismo e uma dose do bom e velho rock and roll, por favor.

Morte - Só se for pra morrer de amor, baby.

Vida após a morte - Se existir, vai ser danada de boa. Afinal, se cada um vai mesmo receber aquilo que merece, eu vou me dar bem. Adoro ajudar os outros (sem hipocrisia) e só faço maldade quando extremamente necessário (tenho uma teoria fodida sobre isso [vida após a morte, pessoinha lerda], se alguém quiser saber, me manda um e-mail). Até porque, se desfrutar da vida eterna lá no céu é sinônimo de ser otário aqui na Terra, prefiro ir pro quinto dos infernos. Ouvi dizer que lá é open bar. Opa, tô bêbada!

Reencarnação - Passar pelo colégio outra vez? Ah, não! Quero não. Quebra essa aí pra mim, tiô.

A nossa insignificância diante do universo infinito - Desanimador. Principalmente quando, enquanto você se mata de estudar, um cara que mal terminou o 2º grau ganha milhões pra bater uma bolinha.

Ser ou não ser - Eis a questão (duh, que original eu sou). Depende do ponto de vista: eu quero ser rica, mas quero não ser investigada pela Receita Federal.

A angústia existencial diante da transitoriedade de tudo - Primeiro a gente quase enlouquece de tanto pensar a respeito. Depois, acredite, isso passa.

O cérebro humano está capacitado a responder a todos os enigmas da existência? - Pode repetir? Me distraí com um emoticon que tava pulando na janelinha do msn.

Um sistema econômico voltado para as necessidades sociais e não dominado pela cupidez humana - Contanto que eu seja bem-sucedida e viva no luxo, apóio o que vier.

O que é mais importante, a genética ou o meio? - A genética. Porque se você for bonito, vai ser bonito em qualquer meio. E isso já facilita muita coisa nesse mundo. Tá me olhando assim por quê? É a dura realidade da vida, ora.

Existe um ser superior que dirige as nossas vidas? - Se existe, ele definitivamente não fez por merecer a carteira de habilitação.

Pra onde caminha a humanidade? - Pro fundo do poço e descendo. Acho que vou comprar um balão.

A incrível, fantástica, extraordinária Lana Esthevlana também pode ser encontrada aqui

1.4.10

Três anos na blogosfera

Redação do Jornal da Lua. Entram Gudesteu e Apulcro.

Gudesteu: - Os balões ficaram bem, aqui no meio da sala?

Apulcro: - Eu gostei. Acredito que o pessoal também vai gostar.

- E os convites? Mandou pra todo mundo?

- Mandei. Só não tá na lista aquele que dizia pra gente ler o blog dele no ...

- ... Ótimo! Esquece esse cara mesmo! Mas, e os nossos amigos de verdade?

- Peguei os nomes de todos os blogueiros e blogueiras que publicaram os e-mails em seus blogs. Pode ser que ainda falte algum nome, a blogosfera se renova constantemente, preciso conferir as últimas visitas que tivemos.

- Lembrou também das pessoas que nos acompanharam durante um bom tempo, desde o início, mas depois fecharam seus blogs?

- Creio que estão todas na lista. Fecharam os blogs, mas amizades foram feitas ao longo desses três anos e não devem terminar por isso.

- Tá certo! Hoje mesmo eu tava comentando com uns chegados aí que devemos ter mais amigos na blogosfera do que no chamado mundo real, né?

- É mesmo! E dizer que tudo começou há exatamente três anos, depois que o Cadinho fez o blog dele e insistiu que o nosso estimado chefinho também fizesse um.

- E ele nos chamou pra essa tal de blogosfera. Temos sido felizes aqui, né?

- Sim, porque nossa opção foi fazer com que nossos visitantes pudessem rir e pensar sobre a chamada realidade.

- Não apenas rir, mas também pensar.

- Então, nem todo post é engraçado, mas, se o leitor não rir, pode encontrar algo pra pensar.

- Essa é a ideia. Como sugeriu de cara o nosso chefinho, antigo fã daquele jornal que fez muito sucesso nos anos 70, "O Pasquim".

- Sem esquecer a revista "Mad", editada no Brasil pelo Ota, que trabalhou com o Bill na extinta Editora Vecchi.

- Ah, sim, essa mistura foi que gerou o Jornal da Lua.

- Não podemos esquecer dos colaboradores da blogosfera, que logo surgiram, e ainda surgem, pra dar um novo tempero às nossas publicações.

- Esses não podem faltar! Nem no blog, nem em nossa festa de três anos!

Entra Lana Esthevlana.

Lana: - E aí, moçada? Tudo pronto?

Apulcro: - Ainda tenho uns convites pra mandar...

Gudesteu: - Mas deixa a porta aberta! Quem for chegando, vai entrando. Chama o pessoal todo e vamos comemorar o terceiro ano do Jornal da Lua.

Apulcro: - Que foi fundado no dia primeiro de abril, mas não apenas pra contar mentiras. De vez em quando, contamos verdades também.

Lana: - É mesmo? Pensei que era tudo mentira!

Gudesteu e Apulcro: Hein?!?!

Lana: - Calma, gente!! Brincadeirinha!!! Socorro!! Socorro!!!