lobo e lua

lobo e lua

30.9.08

Escolha (ou não!) o seu candidato


Jânio OB
ENVIADO ESPECIAL AO T.R.E.

Guilherme Bouças, com o slogan:
“Chega de malas, vote em Bouças.”

Grito de guerra do candidato Lingüiça:
“Lingüiça neles!”

O slogan da candidata Dinha:
“Tudo pela Dinha.”

Do candidato que tem o apelido de Preto:
“Não vote em branco. Vote em Preto.”

Um candidato chamado Gê:
“Não vote em A, nem em B, nem em C; na hora H, vote em Gê.”

E tem um candidato com o apelido de Pé:
“Não vote sentado, vote em Pé.”

Slogan do gay chamado de Lady Zu:
“Aquele que dá o que promete.”

Criação dos amigos do candidato Samuca:
“Não esquente a cuca. Vote no Samuca.”

Debora Soft, stripper e estrela de show de sexo explícito:
“Vote com prazer!”

Este aqui acredita mesmo que vai ganhar:
“Com a minha fé e as fezes de vocês, vou ganhar a eleição.”

E tem um candidato com o apelido de Defunto:
“Vote em Defunto, porque político bom é político morto!”

26.9.08

Lana Esthevlana renova contrato


Sim, Lana recusou as propostas em dólares e euros e renovou contrato com o Jornal da Lua.

Vamos matar a curiosidade de nossos leitores, informando sobre o que aconteceu em nossa sacrificante viagem ao Rio de Janeiro, na tentativa de impedir que a colunista anti-social aceitasse as propostas da imprensa capitalista estrangeira.

Marcamos um encontro com a exigente Lana no Centro Cultural Banco do Brasil, onde acontecia uma exposição sobre Clarice Lispector. Foi, modéstia à parte, uma grande jogada. Quando chegamos, a colunista parecia levitar em pleno Centro da Cidade Maravilhosa, depois de ver de perto cartas, vídeos, citações e objetos da consagrada escritora.

Apulcro bebia seu uisque, escondido numa pequena garrafa de bolso, e dizia para Gudesteu:

- Sou um homem triste! Depois de três doses, fico normal!

Chico PF tirou o contrato da pasta e entregou ao dr. Bruegel:

- Diga a ela que é o livro de presença.

Bruegel entregou o contrato a Lana, com uma caneta:

- Veja os olhos de Clarice! Observe bem! Seus olhos estão pesados! Você não sente sono?

- Sim...

- Então, assine aqui o livro de presença, um registro para a História.

Lana assinou, enquanto dizia:

- Por alguns longos minutos fiquei pensando no quanto eu gostaria de sair pra tomar um café com ela. E fumar um cigarro. Só um.

Bruegel prosseguiu:

- Vou contar até três. Você vai despertar e não se lembrará de nada.

Contrato assinado, Lana se despediu e saiu. Nós voltamos para Copacabana. Missão cumprida!

- Já me sinto uma pessoa normal - dizia Apulcro.

A garrafa estava vazia. Nossos corações, cheios de esperança. No dia seguinte, podia dar praia. Em setembro, sempre chove no Rio. Mas o sol aparece, de vez em quando. Viva Clarice! Viva Lana Esthevlana!

14.9.08

Sacrifícios que fazemos pelos leitores

Nos próximos 10 ou 15 dias, nossa equipe será obrigada a ficar no Rio de Janeiro, pois temos uma difícil missão pela frente: nossa colunista anti-social, Lana Esthevlana, recebeu propostas milionárias dos mais famosos jornais do mundo, como Le Figaro, The Guardian, The New York Times, Daily Mirror, The Sun, El Clarín, Washington Post, Le Monde e ainda outros do Japão e China. Sim, ela escreve em chinês também! "E isso é sério!", ela nos disse, em nossa última ligação, quando suplicamos que nos recebesse para uma possível renegociação de contrato.

Bom, e assim lá vamos nós! Sabemos que será uma negociação longa e difícil. Por isso, entre um contato e outro com a exigente colunista, programamos algumas atividades, como ir à Praia de Copacabana, tomar água de coco, dar uns mergulhos e ver garotas de biquini.

É um sacrifício que fazemos por vocês, fiéis leitores. Afinal, Lana é parte importante de nossa equipe. Se a negociação demorar muito, eu, o editor, farei o sacrifício de ficar mais uns dias na praia, enquanto tento convencer a exigente colunista anti-social a renovar seu contrato conosco, em vez de se aventurar com euros e dólares. O restante da cambada vai ter que voltar pra redação mesmo, que eu não tô aqui pra ficar sustentando vagabundo, tão sabendo?

Rezem, acendam velas, façam despachos e torçam por um final feliz! Também podem pressionar (de leve) a colunista aqui. E se alguém perguntar por mim, digam que fui por aí, com um violão e um contrato milionário (bancado por Google e Microsoft, nós somos duros!) debaixo do braço! Se a praia estiver boa, fico mais um pouco, beleza?

À noite, a praia de Copacabana fica assim: