
Ou seja, eu deveria ter terminado o ginásio com 14 anos, e não com 16! Tudo por causa de minha absoluta incapacidade de aprender Matemática. Eu disse: “Me arruma um emprego, porque não agüento mais estudar e não posso ficar à toa em casa. Você conhece a velha. Ela não vai me deixar em paz!”
Felizmente, Celso entendeu o meu drama e me colocou em contato com um colega publicitário que ia abrir uma empresa própria, chamada Espaço Tempo. Aquela atitude de meu irmão mudou minha vida radicalmente. A partir dali, três pessoas traçaram o meu destino: Chico Paula Freitas, Ademir Ferreira e Arlindo Coutinho.
Chico era o colega publicitário do Celso, com quem consegui meu primeiro emprego, de auxiliar de escritório. No escritório do Chico, conheci o jornalista Ademir Ferreira, que acompanhei em diversas entrevistas, aprendendo na prática como se faz uma reportagem. Também com Ademir, dei meus primeiros passos no Jornalismo, trabalhando com ele na coluna de Carlos Imperial, no extinto jornal Última Hora.
Arlindo Coutinho foi a pessoa que me fez ficar nos trilhos, quando Imperial encerrou seu contrato com a Última Hora e eu não tinha um caminho a seguir. Ele era divulgador da antiga CBS (hoje Sony Music) e me passava diariamente um bom noticiário que eu publicava na coluna do Imperial. Tudo por telefone. No dia em que Imperial anunciou o fim da coluna, liguei pro Coutinho, pra me despedir.
- E o que você vai fazer agora?
- Não tenho a mínima idéia!
- Então, passa aqui amanhã, que vou te levar na Editora Vecchi. Sei que lá tem uma vaga de repórter.
Eu fui, e vi Arlindo Coutinho pela primeira vez. Se alguém duvida que exista alguém generoso, alguém altruísta no mundo, precisa conhecer Arlindo Coutinho, que hoje faz palestras pelo Brasil, falando sobre sua maior paixão (depois da Ferrari e do Fluminense hehehe!): o jazz! É uma figura que mora para sempre em minhas lembranças e em meu coração.
Mas, tudo começou com Celso me dando o endereço do escritório do Chico. Lembro que, na nossa entrevista inicial, falamos de cinema. Ele me falou de uma cena de “A Doce Vida”, de Fellini, em que um personagem, aparentemente bem de vida e tranqüilo, de repente dava um tiro na cabeça. E ficamos filosofando sobre a espécie humana.
O escritório era na Avenida Rio Branco, no Edifício Marquês de Herval. Eu saia de Ipanema, descia na Praça XV, pegava a Avenida Almirante Barroso, passava pela Rua México e chegava ao prédio, bem na esquina. Um dia, Chico me chamou. Tinha uns poemas e queria me mostrar. Eu gostei tanto que copiei alguns pra mim. Tenho até hoje. Foi naquele dia que percebi o amor que ele tinha pela poesia, pelos livros, pela arte, desde que esta arte servisse não para distrair, mas para refletir os problemas humanos, para ajudar na criação de um novo homem, um novo mundo.
Chico era um revolucionário, disfarçado de publicitário de terno e gravata, em plena ditadura militar no Brasil. Nunca pegou em armas, nem nunca o vi pregando qualquer tipo de violência. Mas, quando eu aparecia pra almoçar na casa dele, numa simpática rua no bairro do Méier, sempre saia de lá com livros dos ídolos dele, discursos de Fidel, de Mao, poesias de Neruda... Chico era um esquerdista convicto, tendo que trabalhar para capitalistas, tendo que vender produtos desses capitalistas que ele tanto detestava!
Um dia, vi no jornal que ia passar no Museu de Arte Moderna um filme de um cineasta japonês consagrado, mas que eu não conhecia: era “Dodeskaden”, de Akira Kurosawa. Fui até a sala do Chico e perguntei se ele me recomendava o filme. “Não só recomendo, como vou com você ver este filme hoje. É um gênio!”
Muita gente sabia que Kurosawa era um gênio. A sala tava lotada, tivemos que ficar em pé. Eu, de calça jeans e camiseta, acabei sentando no chão. Chico, de paletó e gravata, preferiu ficar em pé, mas, de vez em quando, comentava algo, como: “A música, ouça a música ao fundo!”
Com o tempo, mesmo depois que não trabalhava mais com ele, mas a amizade prosseguia, observei que aquele publicitário bem sucedido, que andava de Mercedes Benz, só se sentia bem ao lado de pessoas comuns, representantes legítimos da grande maioria do povo brasileiro. Para ele, a Zona Sul era “o Rio dos turistas, o verdadeiro Rio é onde morou Lima Barreto.”
Um dia, me levou pra conhecer Vila Isabel, “a terra de Noel Rosa”. De repente, passou pela rua um sujeito barrigudo, de camiseta e bermuda, levando uma sacola de feira na mão. Chico me mostrou a figura e disse: “Sabe quem é aquele? É o Dunga, que fez a letra de ‘Conceição’, o maior sucesso de Cauby Peixoto.” Chico conhecia todos os artistas daquela região, os famosos e os sem fama.
Por tudo que eu conhecia do Chico, não foi surpresa pra mim quando vi os temas de seus dois livros lançados até agora, “Os suicidas se atiram de pés descalços” (poesias) e “Café e Bar Ponto Chic” (contos), este em catálogo pela Editora Bertrand Brasil. Seus personagens são as pessoas que ele admira, aquelas que Dostoievski chamava de “Humilhados e Ofendidos”.
São mecânicos, garçons, pintores de parede, pedreiros, sapateiros, manicures, motoristas, enfermeiros, costureiras, faxineiras, jardineiros, ajudantes de cozinha, cozinheiras, gente do subúrbio do Rio de Janeiro, que mora em casas pequenas, sem ajuda de ninguém. Gente pobre, honesta e trabalhadora, que se reúne nos raros momentos de folga pra cantar samba, pra dançar nos morros, como se a vida fosse um paraíso eterno.
Esses são os heróis de Chico Paula Freitas. Ele me fez ver que esses eram os heróis. Por essa lição simples, mas fundamental, foi primeiramente nele que pensei na hora de criar os personagens do Jornal da Lua. Porque, se hoje eu sei quem são os heróis, sei que Chico Paula Freitas também é meu herói, que sobe o morro e dança junto com essa gente humilde, me dando mais uma impressionante lição de vida: precisamos rir de nossos problemas!
No dia 8 de setembro de 2008, Chico Paula Freitas faz 70 anos. Deveria ser reverenciado como um grande contista, um grande artista, um grande humanista! Mas, provavelmente, vai apenas pra um boteco no subúrbio carioca, cumprimentar o povo que ele tanto admira e perguntar pra cozinheira qual é o grande prato do dia.
52 comentários:
Eu não conhecia e desconfio que ainda não conheço Chico Paula Freitas, porém por mais óbvio que isso possa parecer, ele tinha uma bela filosofia de vida. Digo, se foi realmente ele quem te ensinou a pensar que devemos rir dos nossos problemas, nossa! Um homem assim precisa ser considerado um gênio.
Parabéns pelas 7 décadas. Alguém tão sábio como ele, sabe muito bem que de nada vale essas homenagens de "grande contista" e "grande humanista". Aposto como ele se diverte muito mais contando um causo aqui e aculá, no velho boteco, com os amigos e arrancando boas gargalhadas.
Bill, na segunda escrevi sobre Ceres e Marlene e hoje você está escrevendo sobre o Chico que também foi um anjo para você. Querido, eu não li o seu post, eu simplesmente saboreei como se tivesse comendo algo maravilhoso. Gostei muito de saber a história do Chico e caso entre em contato com ele, diga que eu enviei um afetuoso abraço. Que figura!
Beijocas
Bill, na segunda escrevi sobre Ceres e Marlene e hoje você está escrevendo sobre o Chico que também foi um anjo para você. Querido, eu não li o seu post, eu simplesmente saboreei como se tivesse comendo algo maravilhoso. Gostei muito de saber a história do Chico e caso entre em contato com ele, diga que eu enviei um afetuoso abraço. Que figura!
Beijocas
Parabéns para ele.Um sábio que vc teve a sorte de conhecer.
Legal! Mande meus parabéns ao Chico P.F.!
...
Passe lá no meu blog e deixe seu comentário!!!
mas o chico pf já ganhou espaço na luaaaaaaaaaaa
pra que ele vai querer ganhar a terra?
ah, sobre a papa..... é só vc comprar 1 caixa de cremogema, colocar 1 copo de água no papeiro, depois adicionar leite em pó e a cremogema.
mexe até engrossar.
e fim!
ah, esqueci de dizer q o segredo eh colocar 1 colherzinha pequenininha de margarina heheheh
=*
Isso que eu chamo de depoimento. E uma bela homenagem.
Então, Parabéns a ele, justamente por isso, Bill!
E que o boteco no subúrbio carioca, o receba de braços abertos. Pratododia! Rs.
Beijocas.
É emocionante a sua história. Mais emocionante, porém é a homenagem ao amigo, o respeito, o carinho que você demonstra nestas belas palavras.
Precisamos muito de pessoas assim: você que reverencia a amizade e o talento; ele, que espalha cuidado misturado à poesia, às notícas, às crônicas.
Permita-me repetir a música, alterando-a: " se todos fossem iguais a você[s], que maravilha viver..."
beijos
Que cara legaaal! *-*
Eu quero trabalhar com publicidade, acho q minha mente criativa daria pra isso. Mas eu, como ele, trabalharia vendendo os produtos dessa gnt estúpidamente capitalista.Mas eu preciso, como meu pai diz:"todo mundo busca melhorar".
Mas tbm.....meus amigos me incentivam TANTO a escrever, q se me aceitarem em jornal sem diploma, lá estarei eu!
Que legal tuh continuar considerando essas pessoas, Bill.Tem gnt q não considera. =/
Bjos.Boa semana! E não atualizei meu blog porq tinha trabalhos de escola, mas vou atualizar!
Não o conheço, mas garanto que ele, pelo que descreveu, vai gostar de festejar seu aniversário "(n)um boteco no subúrbio carioca, cumprimenta(ndo)o povo que ele tanto admira e perguntar pra cozinheira qual é o grande prato do dia".
Não quero passar pela vida sem conhecer pessoas assim ;)
Meu caro Bill,
talvez ele seja mais feliz assim do que se tivesse sido tão reverenciado.
Conheço pessoas que receberam todas as glórias e não conseguem enxergar a simplicidade da vida.
bjs e dias felizes
Bill: este uma crônica SUPIMPA! A gente sempre tem uns anjos da guarda, meio ou totalmente gauches (ah, trocadilho infame) na vida, felizmente. Te digo mais: andei contigo, por teus inícios de vida profissional e vi as paisagens, até.
Adorei. Parabéns ao Chico, este cara raro.
bj grande, colega
Que delícia de post Bill!
Que bela homenagem e que prova de verdadeira gratidão - tão rara hoje em dia...
E tudo começou pela aversão á matemática kkk poxa eu bem que podia ter te dado umas aulas!
Os caminhos fantásticos pelos quais a vida nos leva...
Bjks.
Parabéns ao grande Chico, que tive oportunidade de conhecer por intermédio do nosso Bill Falcão.
Cadinho RoCo
Hoje passo a conhecer uma pessoa comum e incrivelmente maravilhosa. Que tal publicar alguns textos (trechos) dele aqui no blog?
Bill
Viver tudo isso só poderia torná-lo maravilhoso como é!
Um amigão querido!
beijos
Depois de um homenagem dessa, só me resta deixar meus parabéns pro Chico - pelos 70 anos de vida e pelo pupilo que ele nos legou.
Tô viva, visse, bichinho?
Beijos saudosos!
Infelizmente não conheço sua obra,mas despertaste minha curiosidade.
O texto apesar de ser informativo e quase biografico é gostoso de se ler.
Olha, eu não faço a mínima idéia do porque toda vez que leio algo sobre as ruas do Rio, suas rodas de samba e seus lugares e pessoas simpáticas, sinto que nasci na época errada.
Sua homenagem-quase-biografia fez meus olhos se encherem de lágrimas.
Beijo!
amigo Bill,
Têm uma linda música e um vídeo lá no Blog. gostaria muito que vc fosse lá. Grandes beijos, amoooooooom sua amizade, vc é nota MIL!!!!
Isso é o que é realmente válido nessa vida, aprender sempre para tb chegar um dia de dizer que ensinou. Viva o Chico! :D
Legal saber um pouco de sua história, afinal não só de estórias é feito um homem, não? Mesmo que seja "a simple man"... rs.
Mas, o que realmente chamou minha atenção no post foi mesmo a homenagem simples, afetuosa, sincera e, acima de tudo, viva. Nunca consegui entender por que as pessoas gostam tanto de homenagear os mortos. Homenagens com cheiro de flor, vela e saudade.
Pois eu gosto mesmo desse tipo de afago que vi aqui, com o gosto doce de um bolo de aniversário e o som alegre de uma roda de amigos, especialmente num boteco do subúrbio carioca... rs.
Bjin !!!
Parabéns pelo blog!
Alexandra Periard
(Atriz e Escritora)
Bacana o post...prestigioso!
Seu cantinho é demais!
Tô em votação para destaque no Halma Guerreira e peço seu voto, no meu blog, no canto direito tem o mural para votar. Não esqueça de por seu site. Bjs no coração.
lucia
www.lulexim.blogspot.com
Bill, seu amigo é um sábio, divida mais sua sabedoria com todos nós, o entrevistando e postando a sua entrevista no dia do aniversário.Um abraço,Armando (lygiaprudente.blogspot.com)
legaal q conhece ele
eu naum ;~~aaahuahua =]
;*
Olá! Valeu por ter ido visitar e por ter comentado o meu blog!!!
Volte sempre!=)
E muitíssimo obrigada pelos elogios tb!!=) Tb adorei seu blog!!! Voltarei aqui sempre!!!=)
Bjus!
Bil meu filho, eu to de volta...E vim correndo aqui no jornal da lua...
O Chico deve ser um observador ed poemas vivos...Sim pq as pessoas são poemas vivos,e não existe nada mais interressante q aprender como se faz samba e se vive como os q tem pouco, dinheiro claro, pois força de vontade e esperança têm d+...
Ce tá pensando o q ??? Poetas tb se jogam dos quintos andares!!!Rs
Um xêro e um ótimo restinho de semana...
que bela homenagem a tua! é muito bom quando grandes pessoas passam pelas nossas vidas. se ele ler isso vai se orgulhar de você.
beijo!
Gostei da tua idéia e resolvi fazer finalmente um post sobre Cliff Richard & The Shadows. Que banda bem divertida!
Enfim, era isso.
Abraço
Caro Bill,
Belo texto e maravilhoso reconhecimento de uma verdadeira personalidade. Esses sim, são personalidades. Tem a alma leve, inspira confiança, distribui simpatia e ama verdadeiramente, sem máscara. São gênios!
Tem uma maneira própria de curtir a vida e transformá-la em riqueza maior nos menores detalhes que os comuns não percebem...
Portanto, daqui também o meu abraço ao Francisco Paula Freitas por estar emplacando setenta anos de uma vida digna, rica em sabedoria e prazerosa. Aliás, saber mesclar o requinte com a humildade não é para qualquer um...
.-.-.-.-
Também desde muito jovem não perdia uma coluna do nosso amigo Carlos Imperial, cujo título era “Na Corte do Imperial”. Gostava quando ele dizia que “estava à beira da piscina abatendo uma lebre, quando chegou o amigo fulano...”; ou “sem liberdade para espinafrar nenhum elogio é válido...”
.-.-.-.-
Conheci o Coutinho da CBS há muitos anos, quando um tinha uma coluna no jornal Diário Popular, lá no Paraná (Curitiba), na época e também no O Imparcial, de Paranaguá (PR), sobre lançamentos musicais.
.-.-.-.-
Sua rica crônica me fez lembrar de fatos curiosos e parecidos que também os vivi. Inclusive com a Matemática, Física e Química que até hoje não nos damos muito bem...
Vou ficar por aqui para não abusar do seu espaço.
Abraços!
Parabéns por tudo aqui.
Os textos, assuntos, imagens e colaboradores. Chico Paula Freitas merece parabéns, sem dúvida. Não só pelas 70 primaveras, mas também pelas 70 primaveras inspiradas e inspiradoras.
Um beijo!
Bill,
Estou com saudadeeeeeeees, apareceeeeee!!! Esse espaço continua lindo e fofinho.Beijinhos.
Ah, Bill, emocionante o teu relato...
Parabéns ao Chico pelo aniversário, e para você pela linda homenagem que fez ao amigo.
Beijinho
Que bom que ele fará isto, amigo Bill. Com certeza estará fazendo o que gosta mais... né, não? E já houve que disse que as pessoas aparecem na nossa vida por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem. Beijão!
Celso Japiassu é o escritor de "O sapo que engolia ilusões", né? Eu lembro de vc me mandar uma entrevista dele p/ o meu e-mail. Eu tenho esse livro aqui em casa!
É quem gosta de escrever não se dá tão bem com matéria de exatas. Já passei mto sufoco por causa disso!
Akira Kurosawa é quem tb fez o filme "Sonhos"? Se for ele é fera!
Bill, não me lembro se vc já me falou, mas vc fez o curso de Joranalismo?
Adorei esse seu post!
BILLLLLLLLLLLLL
SAUDADE HELPPPPPPPPPPPPPPPPP!!!!
Ei, Bill!!!
Eu num sumi não. Tô sempre aqui visitando seu blog!!!
Bj grande
Bill Falcão Pois é , tenho esse blog há um tempinho, inclusive já dei destaque ao seu blog nesse post: http://vozativa2.blogspot.com/2008/08/br, asil-perde-p-argentina-blogs-da.html
Quanto a Tita, está no http://tagarelasassumidas.blogspot.com/, casada, feliz, obrigado pela visita, beijos
Bill tô de volta no blog!!!
Malz pela demora pra responder o comentário...
Depois volto aki com mais calma...
BjO.
Bill,
Vim agradecer sua visita e comentário sobre a Martha Medeiros. E não é que me deparo com um pouco da sua história homenageando alguém que faz aniversário na mesma data que eu? rsss. Feliz coincidência! Agradecida por sua visita.
Feliz dia 08 de setembro para Chico PF e feliz semana a todos nós.
Beijos
Não conheço o Chico, mas já que vc diz que ele é bom eu acredito.
Dê à ele meus cumprimentos por ter atingido a maioridade.
Bill,
adorei o post! adorei o Carlos! Um beijo enormeeee pra ele pelos 70 anos.
Saudade!
A gente aprende muito com as pessoas mesmo, Bill... Seja com 2, 7 ou 10 décadas. E isso é maravilhoso!
Desculpa-me pelo sumiço...
Beijocas
www.lizziepohlmann.com
Passei por aqui.
Cadinho RoCo
Conheço esse Chico há 43 anos. E se algo não aprendi direito com ele foi porque enquanto o observava me distraía enquanto pensava "um dia quero ser homem assim". Bill, não me esqueço das filmagens no quintal do Méier. Beijo do Igor.
Bill,
Estou muito agradecido e emocionado com sua lembrança. Quero registrar meu contentamento com os que perderam tempo com a minha simples e modesta pessoa. Agradeço sinceramente a todas que se manifestaram. Há uma, no entanto, que me é especial: a que diz me conhecer há 43 anos. Sendo ela quem imagino ser, fique logo claro que se trata de uma que, quando criança fragilzinha, tive em meus braços e pensamentos e hoje tornou-se um homem a quem respeito pelo talento e honestidade.
Disse-lhe uma vez, advertindo-o – ela, a pessoa, já era um rapaz – que, de um modo geral, não amo pessoas. Amo o caráter e a virtude. Disse mais, que beleza e inteligência não são qualidades a serem elogiadas. Quem as têm, nada fez para tê-las. Motivos de admiração são a dignidade e o esforço. Estes você não herda, forja.
Acho que deu certo.
Francisco Paula Freitas
Menino, voce merece uma homenagem dupla. Por revenciar Chico e por ser irmão do Celso (um dos símbolos maiores da publicidade e do mkt no Brasil, um mestre !)!
Arlindo Coutinho não tem computador!!! Mas li o texto para ele, pediu para imprimir.
Tá vivo, bem, com muita saúde, caminhando 4 quilômetros por dia e com toda aquela agitação conhecida.
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