
A primeira é Nathália Esthevlana, do Cólica Mental, nossa colunista anti-social, usando aqui o pseudônimo de Lana. No seu perfil, na parte de "interesses", ela responde objetivamente: "Sobreviver a 2008", que deve ser atualizado daqui a alguns dias para "sobreviver a 2009".
A segunda usa atualmente o apelido de Glutone Insanu. Também muda constantemente o nome do blog, que hoje é o Web Material. Garante que não lê livros, mas o incrível é que escreve sempre muito bem, principalmente sobre cinema. Vejam seu perfil:
"Definida cientificamente como Homo sapiens sapiens, portadora dos cromossomos xx e do gene da impulsividade. Diplomática apenas quando lhe é conveniente, pode ser explosiva se não houver entes queridos no local. Caso tenha entendido as famosas 'bulhufas' disso tudo, entenda a tamanha dificuldade que se encontra ao descrever um ser que constrói mundos e deturpa realidades. No mais, vamos parar com essa chulice que é falar de si em terceira pessoa e passemos à vida como ela quase é!
E que tal uma ilustração para - ao menos tentar - deixar de lado vossa falha imaginação? Sou a da foto. Porém, não é essa a pessoa que sai às ruas! Durante anos tentei caber no que me julgava ter de ser dentre todas as criaturas e jamais me apontei como mulher entre a minha face e o que há por trás dela. Contudo, basta-me ser só humana com todas as dores e gozos que isso contém. Tenho um belo coelho chamado Lutero, quase sempre peco por omissão, raramente por transbordamento e, a cada vontade, por gula (Glutone Insanu é o nome científico em latim, claro, relativo ao apetite insopitável e que eu inventei). Talvez eu apenas saiba experimentar a vida através de seu mais rudimentar sentido: o paladar. Rude, enfim, é o que mais consigo ser.
Não li um livro sequer nessa encarnação e pretendo deixar para a próxima! Sinceramente? Para mim, livros são instrumentos de tortura! Não me orgulho disso, porém, não faço questão em esconder. Ainda assim, fuço em uma ou noutra coisinha escrita e, por vezes, leio e releio William Blake e seus Provérbios do Inferno. Ah! Eu também gosto de ler bulas e descobri que são mais eficazes que os próprios medicamentos! Jamais coloquei os pés para fora desse país, porém, gostava de ir a um Reino (Swazilândia, África) ou a um Tango (Buenos Aires, Argentina). Se pudesse escolher uma cidade para passar o resto dos meus dias, seria Mongaguá (SP): tem um ar interiorano e com cheirinho de mar! Sou de Áries, de longe e de ninguém! Não sou de igrejas, Orkut e popularidades.
Falo palavrões, sou viciada em arroz e fã de Elvis Presley desde os 11 anos. Sinto saudades dos anos 50's e 60's que não cheguei a ver. Gosto de tomar banho de água fria! Literalmente! Gosto de tomar banho no quintal olhando o céu. Quando chove me sento no chão e deixo a chuva encharcar minha roupa. A verdade é que eu sempre deixei muita coisa acontecer comigo, mas, não vem ao caso. Minha infância deu-se nos anos 80's e apreciava os Contos de Fada: invejava a beleza e sorte das princesas, admirava a ousadia das madrastas e irritava-me com a parvoíce dos príncipes! Não suporto crianças mandonas, adultos obedientes e idosos indiferentes. Por sentir que vivo no interior de um casulo e aguardando um momento oportuno para dele me libertar, escrevi "Lepidóptera": uma breve poesia que joga com as palavras enquanto descreve essa alusão.
Resumindo: Complicada e nada perfeitinha, apareci em meados do mês quatro da última década na qual as crianças eram crianças até chegar a chata da maioridade. Detesto a Ética que, ao meu pobre ver, não passa de permissão para mentir e proteger um grupo fechado. Entendeu!? Um dia algum médico ou advogado te explica... ou não! Simples dona de um blog feito para estapear alguns rostos sem tocá-los e também para colecionar coisas das quais não saberia que existiram se não relesse os arquivos. Não é um blog necessariamente atento à política e muito menos ao que sai nos jornais. Afinal de contas, um mero blog pessoal seria para o quê? Salvar o mundo? O meu não!"
A terceira é Kamilla Barcelos, do Mundo Efêmero, já convidada para trabalhar aqui no Jornal da Lua, assim que conseguir um tempinho em sua estafante vida de estudante. Vejam seu perfil:
"Tenho 17 anos e não fugi de casa. Com essa minha cara de menininha, o máximo que eu consigo é ser a musa dos garotos da quinta série. Nasci na época errada, sinto-me um peixe fora d'água ou, como diria Carlos Drummond, 'um certo jeito de ser gauche'.
Aliado a isso, um misantropismo de natureza. Ninguém escreve meu nome corretamente. Nem cobro também que as pessoas o acertem. Mas também para quê que o pai dela foi incrementá-lo? Até ele às vezes erra. Meu nome é em homenagem ao meu avô, pois fazemos aniversário no mesmo dia. Sou mineira e falo uai. Gosto de Bossa Nova, porque quando a escuto eu me sinto no Rio de Janeiro e na praia. Já que Minas não tem mar, vamos Bossanovear! Sou colecionadora de histórias e de palavras.
Possuo alto grau de miopia, mas enxergo muito mais que certas pessoas. O vírus da gripe me ama. Sou feita de livros. De filmes. De pessoas. De músicas. De amores. De amizades. De medos. De suspiros. De reflexões. De sinceridade. De auto-estima. De baixo-estima. De idéias mirabolantes. De planos. De sonhos. De aventuras. De desventuras. De fantasias. Sou perfeccionista. Sou ansiosa. Sou a caçula da família. Chocolate é minha fonte energética. Gosto de humor irônico e ácido.
Gosto de escrever e tirar fotos, ambos para registrar os momentos da minha vida. Gosto de política, mas não de políticos. Não gosto de futebol, mas sou cruzeirense. Não assisto a filme dublado nem sob tortura, quer dizer, se tiver um ator bonito, até que a tortura vale a pena. Sonho em morar no último andar de um prédio e fazer uma viagem de caminhão. Talvez os dois sonhos sejam por complexo da minha baixa estatura. Se bem que um dos maiores revolucionários, Luís Carlos Prestes, tinha 1,60 de altura e nem por isso deixou de liderar a gigantesca Coluna Prestes.
Detesto cortar o cabelo. Pretendo virar a Rapunzel, quem sabe assim eu não encontro o meu príncipe? Odeio Coca-Cola. Odeio café. Odeio ter aula no sábado. Odeio nem sempre poder fazer o que eu realmente gosto. Odeio falta de responsabilidade. Opino sobre tudo, mesmo sem saber do que se trata. Não gosto de meio termo e neutralidade. Pois acho que a vida é muito curta para ficarmos nos escondendo daquilo que realmente pensamos e gostamos."