
NUTRICIONISTA E ENDOCRINOLOGISTA
CRM 99979562443106970321046/MG
Queridas leitoras:
Atendendo ao convite do charmoso editor deste telejornal (é um jornal que está na tela, portanto É um telejornal!!!), escrevo este artigo no sentido de alertar todas vocês sobre os perigos de um carboidrato que geralmente está na mesa do povo brasileiro.
Antes de mais nada, é preciso lembrar que nem todo mundo tem grana pra comprar esse tal carboidrato. Outras, não têm nem mesa pra colocar o carboidrato. Algumas têm mesa e até arrumaram uns trocados pra comprar o carboidrato, mas só depois lembraram que não têm fogão, nem gás, nem pratos e muito menos panelas. Estas leitoras podem parar a leitura por aqui mesmo, pois esse assunto não as interessa nem um pouco, posso garantir!
Mas, as que têm essas coisas todas aí devem prestar atenção no meu método de emagrecimento para quem quer perder peso rapidamente. Muito se fala, quando o assunto é carboidrato, no espaguete, na lasanha, no canelone (ai, que delícia!!!), como se essas invenções dos italianos pudessem fazer algum mal à saúde.
Ora, mas que coisa mais idiota! Se macarrão fizesse mal à saúde, Sophia Loren seria bonita daquele jeito? E Claudia Cardinale? Gina Lollobrigida? Isto, sem falar nos homens italianos (aaaiiiiii, cala-te boca!!). Um dia, contarei sobre minha viagem a Roma, Florença, Veneza, mas agora não posso.
A massa (e que maaaaassaaaaaa, aaaiiiii!) italiana não tem nada com isso. Mostrarei e provarei que, para se manter uma silhueta que deixa os homens babando, basta apenas evitar o arroz!
Sim, isso mesmo! O arroz é o grande vilão de nossa alimentação! Ontem mesmo, fui almoçar aqui perto com o pessoal deste jornal e provei que podemos passar tranquilamente sem o arroz em nossa alimentação diária. Enquanto eles enchiam o prato de arroz, se empanturrando de carboidrato, eu fui pra outra prateleira e segui a minha dieta.
Misturei quatro coxas de galinha (ou seja, duas coxas de uma galinha e mais duas coxas de outra galinha) com um farto pedaço de pernil (de porco) e 25 colheradas de pirão, feito com a mais genuína farinha brasileira.
Pronto! Provei a todos que é perfeitamente possível fazer uma boa refeição sem o tradicional acompanhamento do arroz. Tudo é uma questão de tradição, nada mais! Alguns céticos poderão perguntar: mas, como é possível o arroz engordar, se os povos do Oriente, como japoneses, chineses, coreanos e vietnamitas, comem tanto arroz e são tão magros?
Ora, minhas amigas, a resposta está no livro do fenomenal nutricionista e endocrinologista japonês Mijaro Nomuro, que escreveu o best-seller "Ping Johga Habola Kon Pong", que, traduzido literalmente, quer dizer "Porque o arroz é benéfico em épocas de guerra, mas muito perigoso em épocas de paz".
No famoso best-seller, o professor Mijaro Nomuro, que passou os últimos 50 anos se dedicando a defender sua tese de que o macarrão, principalmente o frito, é muito bom e gostoso, e o arroz é perfeitamente dispensável, explica claramente que os povos orientais são magros, mesmo comendo arroz, porque eles mesmos colhem o arroz.
Naquela ginástica de abaixa-levanta pra colher o arroz, ainda mais no meio daquele aguaceiro todo, os povos orientais acabam perdendo muitas calorias. Não é mole ficar o dia inteiro naquele abaixa-levanta, experimenta pra você ver! À noite, depois que terminam o serviço, os orientais estão tão cansados que nem conseguem descascar o arroz. Assim, comem o arroz integral mesmo! Entenderam?
De acordo com as pesquisas do professor Mijaro Nomuro, a casca tem um componente que combate o carboidrato do arroz. É por isso que os orientais não engordam. Se você, minha amiga, ver um japonês gordo, pode saber: ou é lutador de sumô, que comeu muito arroz branco pra engordar, ou é um japonês que vive viajando pelo mundo e comendo o que não presta.
Numa próxima oportunidade, quando nosso charmoso editor me convidar novamente, escreverei sobre uma de minhas sobremesas favoritas: arroz doce!
É, com doce pode. E vou explicar direitinho. Mais uma vez, com a ajuda do famoso professor japonês Mijaro Nomuro!
Até lá, garotas!