
Tragédia em um ato. Ou dois.
Noite. Redação do Jornal da Lua. Entram Bruegel, Bill, Chico PF, Apulcro, Gudesteu e Patty Moon.
Bill – Precisamos fazer um post curto, senão Amanda Bia não vai ler.
Apulcro – Mas a Mah, do Infinito, gosta.
Gudesteu – Gosta dos dela! Dos outros, a gente não sabe.
Bruegel – Vamos ligar pra Araçatuba agora...
Chico PF – Assunto é o que não falta! A OEA discute “soberania”, enquanto os reféns das FARC morrem de fome e solidão! Alguém viu se o André Wernner falou sobre isso?
Apulcro - E o Rayol, no Indignatus? Vamos ver o que ele diz hoje.
Gudesteu – Que tal Barack e Hillary juntos contra os republicanos?
Chico PF – Sim, e é claro que vamos ficar com eles, em vez dos republicanos, certo?
Patty Moon (para Bruegel) - Só uma coisa eu sei de verdade, que eu amo você e que você é importante demais pra mim, tá?
Entram Deb e Lana Esthevlana.
Deb (para Bill) – Chefe, a Lana chegou! Vocês já se conhecem pessoalmente?
Bill – Sim, já dormimos juntos!
Todos – Oooooooooohhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Bill – Você não se lembra, Lana?
Lana – Anh??? Er... O....
Bill – Foi durante um discurso do Eduardo Suplicy, lembrou agora?
Todos – Aaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Bill – Foi quando conheci a Lana. Estávamos cobrindo uma CPI no Senado e acabamos dormindo. Fomos acordados por um assessor, nos convidando pra comer uma pizza com o pessoal.
Apulcro – E vocês foram?
Bill – Todo mundo foi! Pra Pizzaria Alvorada! Pedi uma calabresa.
Lana – Não lembro o que pedi! O discurso do Suplicy me deixou morrendo de sono! Que CPI era mesmo?
Bill – Também não lembro! Mas foi lá que nos conhecemos, você me falou do seu blog, conversa vai, conversa vem, acabei te contratando hehehe!
Lana – É! Foi assim!
Chico PF – Bom, já que estão todos aqui, vamos decidir qual será o assunto de nosso próximo post.
Gudesteu – Lembrem que a Amanda Bia não gosta de posts longos.
Bruegel – Vamos ligar pra Mah e pedir uma opinião! E também pra Maristela!
Apulcro – Maristela agora sustenta três blogs! A Mah também!
Chico PF – Só perdem pro Rayol! Sete Blogs!
Noite. Redação do Jornal da Lua. Entram Bruegel, Bill, Chico PF, Apulcro, Gudesteu e Patty Moon.
Bill – Precisamos fazer um post curto, senão Amanda Bia não vai ler.
Apulcro – Mas a Mah, do Infinito, gosta.
Gudesteu – Gosta dos dela! Dos outros, a gente não sabe.
Bruegel – Vamos ligar pra Araçatuba agora...
Chico PF – Assunto é o que não falta! A OEA discute “soberania”, enquanto os reféns das FARC morrem de fome e solidão! Alguém viu se o André Wernner falou sobre isso?
Apulcro - E o Rayol, no Indignatus? Vamos ver o que ele diz hoje.
Gudesteu – Que tal Barack e Hillary juntos contra os republicanos?
Chico PF – Sim, e é claro que vamos ficar com eles, em vez dos republicanos, certo?
Patty Moon (para Bruegel) - Só uma coisa eu sei de verdade, que eu amo você e que você é importante demais pra mim, tá?
Entram Deb e Lana Esthevlana.
Deb (para Bill) – Chefe, a Lana chegou! Vocês já se conhecem pessoalmente?
Bill – Sim, já dormimos juntos!
Todos – Oooooooooohhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Bill – Você não se lembra, Lana?
Lana – Anh??? Er... O....
Bill – Foi durante um discurso do Eduardo Suplicy, lembrou agora?
Todos – Aaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Bill – Foi quando conheci a Lana. Estávamos cobrindo uma CPI no Senado e acabamos dormindo. Fomos acordados por um assessor, nos convidando pra comer uma pizza com o pessoal.
Apulcro – E vocês foram?
Bill – Todo mundo foi! Pra Pizzaria Alvorada! Pedi uma calabresa.
Lana – Não lembro o que pedi! O discurso do Suplicy me deixou morrendo de sono! Que CPI era mesmo?
Bill – Também não lembro! Mas foi lá que nos conhecemos, você me falou do seu blog, conversa vai, conversa vem, acabei te contratando hehehe!
Lana – É! Foi assim!
Chico PF – Bom, já que estão todos aqui, vamos decidir qual será o assunto de nosso próximo post.
Gudesteu – Lembrem que a Amanda Bia não gosta de posts longos.
Bruegel – Vamos ligar pra Mah e pedir uma opinião! E também pra Maristela!
Apulcro – Maristela agora sustenta três blogs! A Mah também!
Chico PF – Só perdem pro Rayol! Sete Blogs!
Gudesteu – A Tita Coelho também tem sete blogs! Ou oito!
Patty Moon (para Bruegel) - Só sei que você me faz tão bem e isso me basta.
Bruegel (para Patty Moon) - Meu amor por você não passa! Se isso é contrariar as leis da natureza, então eu as contrario, sim!
Patty Moon (para Bruegel) - Você é minha tatuagem invisível.
Bill (na janela) – GUARDAS!!! GUARDAS!!!
Entram Pepe Legal e Babalu.
Pepe Legal – Pronto, grande chefe!
Bill – Não, não chamei vocês! Olhem ali! Tem dois guardas multando o carro do Chico! Estacionou em lugar proibido de novo? Bom, já que vocês estão aqui, vão lá e avisem que o Chico já vai tirar o carro!
Babalu – Mas, chefito, eu pensei que...
Pepe Legal – Aqui quem pensa sou eu, Babalu! E nããããooo se esqueça diiiiiiiiiissooo!
Babalu e Pepe Legal saem.
Bill (na janela) - Será mais nobre sofrer na alma pedradas e flechadas do destino feroz, ou pegar-me em armas contra o mar de angústias - e, combatendo-o, dar-lhe fim? Morrer; dormir; Só isso. E com o sono - dizem - extinguir dores do coração e as mil mazelas naturais a que a carne é sujeita; eis uma consumação ardentemente desejável. Morrer - dormir - dormir! Talvez sonhar. Aí está o obstáculo! Os sonhos que hão de vir no sono da morte quando tivermos escapado ao tumulto vital nos obrigam a hesitar: e é essa reflexão que dá à desventura uma vida tão longa.
Gudesteu – Será que a guerra no Iraque vai continuar?
Apulcro – Com Obama? Creio que não.
Chico PF – Mas as guerras nos morros do Brasil nunca têm fim!
Gudesteu – Vivemos num mundo cheio de máquinas. E somos mais felizes do que nossos pais, nossos avós?
Chico PF – O mundo já passou por sacrifícios muito maiores!
Patty Moon (para Bruegel) - Amor meu, preciso ir.
Bruegel – Já cansou?
Patty Moon – Never, my love. Chegará um dia em que não precisarei dizer tchau!
Bruegel – Pessoal, Patty Moon precisa ir agora.
Chico PF – Quer deixar alguma sugestão de pauta?
Patty Moon - Bem que tentam rotular o amor, dizendo quando, como e onde ele pode acontecer, por quem podemos sentir amor e como senti-lo. Ah! Mas não podem e nunca vão conseguir. Nenhum poeta, escritor ou compositor conseguirá realmente expressar o que é o amor. Tentam, às vezes chegam perto, mas só sabe quem sente. Quem ama. Passar para o papel algo tão profundo faltaria e sempre falta, é mais do que podemos explicar. Por isso que o amor é tão divino e especial. Ele é mistério. Acontece inexplicavelmente e penetra as vísceras até encontrar a alma. É melhor amar, amando você é rico. Sofre quando não correspondido, mas ama. Há maior dádiva do que amar? Ser amado é bom, mas amar nos torna incríveis. Amor é um sentimento único. Quando se ama, é sempre pela primeira vez e não importa quantas vezes já amou, magoou ou foi magoado. É entregar-se profundamente. O beijo tem gosto de primeira vez. O primeiro encontro, as primeiras palavras. O amor pode durar um dia, uma hora, meses ou anos. Bom seria se fosse pra sempre. O importante é não medir o amor. Não se mede sentimento. Não há quilômetros, litros, metros que faça o amor ser menor ou maior. Cada um sente da forma que lhe toca o coração. Há amores silenciosos, calados, eufóricos, íntimos. “Amores serão sempre amáveis”. Uma certeza eu tenho nessa vida, amarei sempre. Haverá sempre amor em mim. Muito amor.
Bruegel – É um grande tema. Sempre é. Vamos tentar desenvolver. Se não for hoje, será em outro post.
Patty Moon – Tenho mesmo que ir. Adeus!
Bill – Até logo! Adeus parece tempo demais!
Patty Moon – Então, até logo!
Patty Moon sai.
Gudesteu – Lembrem que Amanda Bia não vai ler...
Bill – Pois quem suportaria o açoite e os insultos do mundo, a afronta do opressor, o desdém do orgulhoso, as pontadas do amor humilhado, as delongas da lei, a prepotência do mando e o achincalhe que o mérito paciente recebe dos inúteis, podendo ele próprio encontrar seu repouso com um simples punhal? Quem agüentaria fardos gemendo e suando numa vida servil, senão porque o terror de alguma coisa após a morte - o país não descoberto, de cujos confins não voltou jamais nenhum viajante - nos confunde a vontade, nos faz preferir e suportar os males que já temos, a fugirmos para outros que desconhecemos? E assim a reflexão faz todos nós covardes. E assim o matiz natural da decisão se transforma no doentio pálido do pensamento. E empreitadas de vigor e coragem, refletidas demais, saem de seu caminho, perdem o nome de ação.
Lana - Atenção, ouve bem, mundo triste e cruel! Os teus erros eu vou corrigir, tu verás! Todo homem debaixo do céu vai amar, vai sorrir, vai cantar! Venho a esse mundo mudar e irei pelo mundo em busca de um sonho... Até esse sonho encontrar!
Cai o pano.
FIM. Ou fim do primeiro ato.
Os blogueiros presentes receberam uma ligeira mãozinha de Shakespeare, Lima Barreto e Miguel de Cervantes.